sábado, 26 de fevereiro de 2011

COMPROMISSOS SECULARES DA MAÇONARIA ! ! !


A maçonaria é uma sociedade secreta de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. A sua origem se perde na Idade Média onde adota princípios e conteúdos filosóficos milenares, que foram utilizados por instituições como as "Guildas" (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen(na Alemanha). No Brasil a maçonaria participou de grandes campanhas cívicas, dentre elas a campanha pela extinção da escravatura e pela proclamação da independência. Seja pela Grandes Lojas Brasileiras ou pelo Grande Oriente do Brasil, os maçons tem participado ativamente da vida nacional sempre pregando um de seus principais objetivos: O de fazer com que o homem dedique a sua vida a cavar masmorras ao vício e erigir templos à virtude. Diante deste passado rico, o movimento maçônico de Jundiaí tem hoje um dever histórico para com o município de combater as distorções proporcionadas pelo grupo político que governa a cidade há 20 anos. Estas deformidades originaram todo o tipo de imoralidades possíveis dentro de um cenário repleto de carreiristas que tem como único objetivo seu enriquecimento pessoal; que crescem rapidamente na política usando estratagemas inaceitáveis como a compra de votos, de cargos e de pessoas. O movimento que foi lançado na semana passada é, antes de uma ação política, uma atitude de libertação municipal. E é exatamente por isso que precisa ter o apoio da maçonaria local. Vale lembrarmos que José Bonifácio de Andrada e Silva foi Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil e teve participação decisiva antes e depois da independência, sendo considerado até hoje o seu patriarca. Diante disso, é inegável a necessidade da participação maçônica na libertação política de Jundiaí, o que viria de encontro a um dos principais lemas desta sociedade secreta de tanta história e de tantas lutas e vitórias: " Tende: Por Templo o Universo, por Altar a Consciência, por Imagem Deus e por Lei a Caridade ".

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

COM A ÁGUA NO PESCOÇO ! ! !

O afogamento político do PSDB caminha a passos largos para se concretizar. Depois de 20 anos fazendo da cidade um grande capacho para limparem os seus pés, as principais lideranças do partido já estão preocupadas com o que pode acontecer no futuro, caso a oposição vença o pleito de 2012. Todas as gavetas, até hoje fechadas a sete chaves, serão abertas e tornadas públicas. Esse é um fantasma que eles não suportam nem pensar na sua presença, afinal de contas existem enormes segredos escondidos nos bastidores do coronelismo local que mantiveram este modelo político jurássico dominante na cidade por duas décadas. Qualquer argumento pela menutenção de seus interesses é válido. Após o lançamento do Movimento Jundiaí Livre, cuja principal proposta é a organização de um trabalho político permanente por parte da oposição, as garras dos poderosos já foram mostradas. Em entrevistas aos jornais locais, o prefeito de plantão Miguel Haddad disse o seguinte: " A oposição critica tudo o que fazemos. Isso é um retrocesso. Eles mostram que são contra a cidade ". Além desta velha cantilena que não cola mais, de ser contra ou a favor de Jundiaí, os setores vendidos de nossa imprensa já passaram a ironizar este movimento referindo-se a ele de forma carnavalesca. Na verdade, quem está atrasado na sua maneira de fazer política é o grupo dominante que usa táticas do tempo da monarquia em seus atos, ou seja, dividir a oposição para governar. Como hoje a oposição está unida já entendem os caudilhos que sua governabilidade está colocada em xeque. E este é só o começo. À medida que este movimento for se consolidando aqueles que se consideram os donos da cidade perderão o seu sono de vez, não somente pelo risco da derrota na eleição de 2012 mas também pelo pavor de imaginarem um futuro governo oposicionista realizando uma auditoria em todos estes anos de desmandos municipais, destrancando todas as gavetas do poder local.