sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O ATAQUE IMPLACÁVEL À SERRA DO JAPI ! ! !

Prefeitura adia Lei 417 para construir hotel na Serra

Por Fábio Storari – 20 de janeiro de 2012

Nesta quarta, dia 18 de janeiro, houve uma a reunião do Conselho de Gestão da Serra do Japi. Estavam presentes representantes dos proprietários – entre eles dois representantes da Fundação Cintra Gordinho – representantes da prefeitura e da sociedade civil. O assunto mais debatido foi o adiamento da apresentação das alterações da lei 417/04, “lei da Serra” (uma proposta já discutida amplamente com a sociedade civil e com todos os Conselhos envolvidos na questão da Serra do Japi, além do corpo técnico da Prefeitura), que estava prevista para o dia 17 deste mês, em audiência pública.

Depois de 1 hora de falas e posicionamentos, ficou claro que a lei atual – que deveria ser substituída pela Lei da Serra – permite loteamentos e condomínios e que os conselhos pouco poderão fazer para evitá-los, segundo informou o responsável pelo licenciamento na prefeitura. Mesmo assim, a Prefeitura reafirmou que adiará a apresentação da lei.

Depois de encerrada a reunião, surgiu a Diretora de Meio Ambiente – Sra. Renata Freire – que abriu o jogo e informou que foram 2 pedidos de diretrizes ambientais formulados por proprietários de 10% da Serra do Japi que causaram o adiamento da audiência e o conseqüente encaminhamento da Lei para votação na Câmara. Ou seja, a ideia é adiar a lei principal para depois da aprovação destes dois pedidos individuais.

Um desses pedidos é da Fundação Cintra Gordinho, que tem representantes no COMDEMA, inclusive como ONG ambientalista (?!). Entre os projetos que pretendem ser aprovados, antes que a “Lei da Serra” entre em vigor, um envolve viabilizar um hotel e um condomínio além de um campo de golfe. É o trator da administração acelerando em direção a Serra do Japi.

FONTE: www.votoconscientejundiai.com.br


Certa vez denunciamos aqui neste blog um contrato entre o prefeito Miguel Haddad, seus irmãos e a Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho a respeito de um empreendimento imobiliário de quase 3 milhões de m2 aos pés da Serra do Japi. O alcaide e seus familiares, furiosos, moveram um processo contra este espaço pela petulância da denúncia. Esta ação judicial, após tramitar na 4ª Vara Cível de Jundiaí, teve sentença favorável ao Blog do Beduíno emitida pelo Meritíssimo Juiz de Direito, Dr. Leonardo Aigner Ribeiro. O magistrado disse em sua sentença, em linguagem jurídica, que os autores jamais negaram a existência de tal documento. Vejam:

...Em paralelo, nenhum dos fatos expostos foram guerreados pelos Autores como de origem e conteúdo espúrios ou enganosos. Pelo contrário, os Autores trazem à colação que o carreou no blog prova documental subjacente aos fatos que dão conteúdo ao texto supostamente ofensivo...

Passado algum tempo, membros do Conselho Gestor da Serra do Japi se reuniram e proclamaram, como mostra matéria do JJ de 28/04/2011, que este projeto é uma afronta ao cidadão. Diante disso, comparecemos à uma reunião do COMDEMA onde apresentamos uma denúncia a respeito deste loteamento que chegava até a área de amortecimento da Serra do Japi. Naquela reunião, em determinado momento, o empreiteiro Nivaldo Callegari, hoje presidente da Comissão do Plano Diretor, levantou-se e falou em alto e bom tom: " Este loteamento que o Tayar está falando era para construir um hotel e um condomínio de casas, mas ele já foi descartado. Não irá acontecer ". Parece que não é bem assim, segundo relatou o ex-presidente do COMDEMA, Fábio Storari, em seu texto colocado acima. Desta forma, fica evidente o ataque voraz e implacável dos especuladores imobiliários de Jundiaí à Serra do Japi, nosso patrimônio da humanidade. Estamos de olho !!!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

OS MISTÉRIOS DA SAÚVAS ! ! !

Caros amigos, o que será que tem de tão doce na empresa SAÚVAS que ela deita e rola em Jundiaí e continua tudo por isso mesmo ? Pois é. Esta é a mesma SAÚVAS que nos últimos 10 anos assinou 64 contratos de obras com a Prefeitura de Jundiaí recebendo um total de quase R$ 50 milhões. Esse caminhão de contratos deveria fazer com que a prefeitura soubesse de toda a capacidade técnica da empreiteira. Mas não é bem isso o que acontece. O Secretário de Obras, Sinésio Scarabello Filho, veio a público dizer que o projeto do Parque Guapeva sofrerá atraso e que deverá ficar pronto apenas no próximo ano. A justificativa é que a empresa SAÚVAS não tem condições técnicas de concluir a obra. Oras bolas, a concorrência pública não ocorreu para isso ? Em uma licitação, além do menor preço a prefeitura tem de levar em conta a capacidade técnica da empresa participante em realizar determinada obra. Se a SAÚVAS não tinha capacidade técnica por que ela não foi desclassificada da concorrência ? Esta mesma alegação técnica foi utilizada pela prefeitura para a concorrência da publicidade pública. Naquela licitação o executivo desclassificou as 6 primeiras colocadas e deu o contrato para a 7ª, de propriedade do publicitário Duda Mendonça, alegando questões técnicas. Por que não fizeram o mesmo com a SAÚVAS ? Qual o relacionamento misterioso que envolve esta empresa e a prefeitura ? Sinistro, muito sinistro tudo isso.