sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SOB A ESPADA DE DÂMOCLES ! ! !

A espada de Dâmocles é uma alusão, frequentemente usada, para representar a insegurança daqueles com grande poder que podem perdê-lo de repente devido a qualquer contingência ou sentimento de danação iminente. É exatamente esta a situação do prefeito Pedro Bigardi, que ficou clara neste episódio do atraso do pagamento dos salários dos funcionários do Hospital São Vicente. O atraso em si é tão absurdo que não merece nenhum comentário maior e sim uma outra questão que deve ser ressaltada nesse momento. Com um orçamento monumental de R$ 1,6 bilhão e com uma economia financeira de R$ 2,5 milhões, contada em prosa e verso pelo atual governo, a prefeitura não tinha dinheiro para pagar o salário de agosto aos servidores do hospital, tendo de fazer um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal para saldar o seu compromisso. Analisando esta realidade, podemos entender a situação da seguinte forma: O dinheiro público teria acabado ainda no mês de agosto, o que seria uma tragédia já que isso demonstraria total incompetência no planejamento financeiro do executivo. Neste caso, o secretário de finanças teria de ser exonerado imediatamente diante do caos que se instalaria na cidade pela falta de dinheiro para custear todos os serviços públicos. Porém, fica uma dúvida quanto ao término do dinheiro: Será que a prefeitura deixou de pagar também os subsídios aos empresários de ônibus relativos aos R$ 0,20 da tarifa do transporte coletivo ? Se o pagamento destes subsídios não atrasou é porque existe algum boi na linha. De qualquer forma, o único fio de rabo de cavalo que segura a espada de Dâmocles sobre a cabeça de Pedro Bigardi já deve estar fraco, esgarçado e prestes a arrebentar.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

POUCO BACALHAU E MUITA ENGANAÇÃO ! ! !

Mais dinheiro jogado pela janela. O ex-prefeito Miguel Haddad gastou dinheiro público para levar a feira de artesanato ao lado da igreja São Bento. Simplesmente acabou com a praça. Agora o prefeito Pedro Bigardi vai abandonar a praça liquidada pelo PSDB para levar a feira de volta para a praça do Fórum, gastando mais dinheiro. Mas o pior não é isso. Segundo o secretário de Agricultura, Abastecimento e Turismo, Marcos Brunholi, a decisão de retomar ao antigo local foi discutida com a direção do Fórum. E mais: " Explicamos essa nova proposta ao juiz diretor e ele achou interessante ", afirma o secretário. Oras bolas, o que a direção do Fórum tem a ver com isso ? A competência legal sobre o assunto é do executivo e não do judiciário. Agir desta forma é a prefeitura querer jogar nas costas dos juízes a responsabilidade que é sua. Outra questão é o fato de que além dos artesãos na praça, existem barracas comercializando alimentos, o que de artesanato não tem nada. Vale lembrar que essa história de feiras no centro da cidade foi uma idéia do ex-secretário de planejamento, Jayme Martins, durante a gestão de um certo ex-prefeito que estamos impedidos judicialmente de citar o seu nome neste blog. Mas uma coisa temos de reconhecer. A praça do Fórum vai virar uma festa, ou seja, com a sua volta, os artesãos vão ter a agradável companhia dos flanelinhas que já se instalaram em definitivo naquele local para o atendimento "vip" de seus fregueses.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

OS FATOS DO DESFALQUE NO IPREJUN ! ! !

Após meses de indefinição sobre a compra do Banco BVA por um de seus credores, o Banco Central decidiu fechar a instituição financeira carioca. Ela estava sob intervenção desde outubro de 2012. O BC disse que o BVA cometeu "grave violação" das normas do sistema financeiro. E disse também que vai tomar as medidas cabíveis para a punição pela fraude contábil. Os bens dos controladores e administradores continuam indisponíveis. Quando o BC interveio no BVA, o rombo do banco era estimado em R$ 550 milhões. Mas o grupo Caoa, principal credor, dizia que ele poderia chegar a R$ 3 bilhões. Em julho de 2012, às vésperas da intervenção, o ex-presidente do IPREJUN na gestão Miguel Haddad, José Aparecido Marcussi, aplicou no BVA o valor de R$ 7 milhões a título de investimento. Três meses depois, com a intervenção, o Banco Central congelou todo o dinheiro do banco tornando-o indisponível. Já era de se estranhar esta aplicação de dinheiro público feita em uma instituição quase falida. Porém outro erro grave foi cometido. Quando o prefeito Pedro Bigardi assumiu o seu mandato e nomeou como presidente do IPREJUN a Sra. Carolina Pedrassoli, havia tempo hábil para corrigir o erro e resgatar a aplicação, o que não foi feito. Deixaram o barco correr. O resultado disso é que o BC fechou o BVA e os R$ 7 milhões oriundos do erário jundiaiense foram para o espaço. Este blog teve acesso à ata de uma reunião do Conselho Deliberativo do IPREJUN, realizada no dia 08/02/2013, onde foi discutido este assunto. Em um trecho desta ata, a ex-presidente do instituto, Sra. Carolina Pedrassoli, é responsabilizada por não ter resgatado esta aplicação do instituto no Banco BVA. Leiam o trecho da ata abaixo:

..." Destacou, que atualmente existe um investimento considerável no Banco BVA e que hoje devido às características e problemas do fundo não é possível sair do investimento. A chance que o instituto teve de sair deste investimento foi em 16/01/2013, porém por decisão administrativa da Diretora Presidente na época manteve-se o investimento ao invés de realizar o resgate. "...

Diante de todos os fatos relativos a este desfalque milionário no dinheiro do servidor público municipal, a única dúvida que fica é sobre quem será responsabilizado por este prejuízo. Quatro são os candidatos a devolver esse dinheiro: O ex-prefeito Miguel Haddad, o ex-presidente do IPREJUN nomeado por Miguel Haddad, José Aparecido Marcussi, o atual prefeito Pedro Bigardi ou a ex-presidente do IPREJUN nomeada por Pedro Bigardi, Sra. Carolina Pedrassoli. Uma coisa é certa: O funcionalismo não poderá ficar com este prejuízo devido às gestões duvidosas a que o IPREJUN tem sido submetido.